sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Eu já fui um babuíno

E felizmente já não sou, porque isto de ter sido um babuíno durante uma semana foi coisa para doer como o caraças!
Estas coisas só me acontecem a mim. Então não é que me nasceu uma borbulha gigantesca e nojenta ali naquele sítio, onde as costas terminam e o traseiro começa. Muito sexy, eu sei. Durante dias e dias, sentar-me e deitar-me foram exercícios de tortura, acompanhados da mítica banda sonora dos "ais", a sério, um horror, nunca pensei dizer isto, mas acho que tirando as fdp's das minhas enxaquecas, isto foi das coisas mais dolorosas que já tive o gostinho de experimentar. E sabem aquela teoria que diz que quando estamos magoados num sitio, é que percebemos o quanto realmente o usamos? Nunca pensei que usasse tanto o meu rabo. Juro, pensava que era uma coisa inútil que estava ali só para enfeitar, mas não, nestes dias descobri que o nosso rabo nos apara imenso os encontrões contra parapeitos das janelas, por exemplo, e que no caso do outro dia, por eu parecer um babuíno, vi literalmente estrelas e quase que uivei à lua. A sério, dêem mais valor aos vossos rabos, eles merecem.
Ontem, para minha grande felicidade começou a passar e consegui dormir em cima do rabo. E caros leitores, vocês podem nunca ter pensado nisso, mas acreditem que poder dormir uma noite inteira em cima do rabo é uma coisa do outro Mundo, uma bênção mesmo. De facto não damos valor às pequenas coisas da vida, e digo-vos, não há nada como dormir bem e não acordar aos saltos cada vez que nos viramos na cama.
Hoje de vez em quando ainda me assusto quando me sento, mas já só dói um bocadinho de nada. Mas agora o que mais me preocupa a sério, é que na cabeça do meu namorado fique para sempre a imagem do meu rabo, e a memória de que eu já fui um babuíno.



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