domingo, 11 de novembro de 2012

Aquela cena da Isabelita

Ora, o que a senhora queria dizer, até faz muito sentido. Eu já há muito tempo que me farto de dizer que muita gente em portugal vive muito acima das suas possibilidades, basta ver por exemplo, que agora tudo quanto é puto de 18 anos anda de cu tremido para todo o lado, e quem é que banca? Os paizinhos pois claro, e não me digam que têm todos pais ricos... Não entendo, eu sou filha única e os meus pais não têm dinheiro para me dar um carro, felizmente tenho boas perninhas e moro num sitio com muitos transportes públicos (também de qualquer maneira não gosto muito de conduzir e jamais me iria enfiar no trânsito todas as manhãs, meu rico metro!) e entre ter carro ou comer, bom, a mim satisfaz-me mais comer, mas cada um sabe de si... Eu até concordo com a ideia da senhora, de que algumas pessoas têm que aprender a poupar, mas depois o que ela disse acerca da miséria em Portugal e os exemplos que ela deu... Não pensou bem neles? A cena é que a senhora não pode ir para a televisão dizer coisas sem pensar. Ou melhor, poder pode, mas arrisca-se a que as pessoas não gostem muito. Mas também escusam de ser tão exagerados, o mundo não acabou por causa disto, e gente estúpida sempre houve e sempre vai haver.
Só há uma coisa que eu não percebo, oh Isabelita, se não há miséria em Portugal, porque é que existe um Banco Alimentar Contra a Fome? É para as pessoas que se esquecem de ir às compras? Essa saiu-lhe um bocado ao lado não?
Para quem ainda não viu as declarações de Isabel Jonet (só se tiver chegado agora de Marte mas pronto) pode ver aqui, e para quem, como eu, gosta de se rir com estas coisas, espreitem aqui o tubo de ensaio, do Bruno Nogueira, acerca do pensamento Jonet.

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